quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Bispo da diocese da Campanha visita Presídio de Varginha





         Dom Diamantino em visita pastoral ao presídio de Varginha viu, a realidade dos detentos onde estão 266 presos com capacidade para 90. Atencioso e  ao lado do  Padre Alexandre, Pároco da Comunidade de Santana, visitaram cela por cela, num total de 18 celas. Ao aproximar das celas  cumprimentava a todos com aperto de mão,   dando a  benção e rezando com os presos o Pai nosso.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

PASTORAL CARCERÁRIA PROMOVE FORMAÇÃO SOBRE JUSTIÇA RESTAURATIVA EM BAEPENDI



No dia 27 de novembro, a Pastoral Carcerária da Diocese da Campanha promoveu um encontro de formação sobre a justiça restaurativa da Paróquia Santa Maria, em Baependi. A formação foi destinada aos agentes da pastoral das cidades de São Lourenço, Caxambu e Baependi. Foram treze os participantes.

O objetivo da formação é capacitar os membros da pastoral na justiça restaurativa, que é um meio de restabelecer tanto a pessoa do “ofensor” quanto o “ofendido”, através do reconhecimento do dano causado e a sua reparação. Essa justiça difere do padrão empregado pelas sociedades de hoje. As sociedades utilizam a justiça distributiva ou vindigativa, que “retribui” ao “agressor” o mal cometido mediante a reclusão. Entretanto, o que se observa é que esse sistema acaba por ampliar a violência. Ele fere ainda mais o caráter dos condenados, não corrige o mal e desconsidera as chagas de que padecem as vítimas.

A justiça restaurativa visa resgatar o ofendido e o agressor, bem como o círculo relacional que os envolve. Ela pretende romper com a cadeia da violência desencadeada pela raiva mediante a promoção da paz.

Com esse objetivo, o encontro iniciou com a oração da manhã. Em atitude de recolhimento foi rememorada a ação do Espírito Santo na Bíblia, seguindo-se a recitação do “Pai-nosso dos encarcerados”. A paráfrase ao Pai-nosso que reflete a realidade do preso em reclusão e do preso que somos todos nós, inicia-se assim: “Pai nosso que estás no céu. Olhai por nós que somos réus. Venha a nós a liberdade, segundo a tua santa vontade, assim na terra como no céu”.

O estudo sobre a raiva a partir do círculo da agressão e reconciliação de Olga Botscharova mostrou como nós temos a tendência de reproduzir a violência e assim propagá-la. A forma para romper essa reprodução da violência são os círculos de paz, onde ofensor e ofendido são chamados a resolver seus conflitos mediante o diálogo. É um meio onde a situação com suas causas e consequências não é desconsiderada. Os envolvidos chegam ao acordo que solucionará o problema.

No fim do encontro, após a participação no laboratório, reconheceu-se a necessidade dessa aplicação da justiça. Os participantes chegaram à conclusão de que “o método dos círculos de paz deveria ser transmitido às pastorais que tem como foco a realidade familiar”, e de maneira extensiva, percebeu-se que os círculos de paz ajudariam as pessoas a viverem de maneira madura o seu relacionamento interpessoal.



Josimar